Comércio Popular
Camelódromo da Restinga abrirá as portas ao público no próximo dia 17
Desde 2010, ambulantes do bairro esperavam pela construção do centro popular de compras. Problemas no projeto atrasaram a abertura do empreendimento que terá 52 bancas
A população da Zona Sul da Capital já pode marcar o compromisso na agenda: dia 17 de junho será inaugurado o Camelódromo da Restinga. Desde 2010, quando foi feito o anúncio da prefeitura de construir um empreendimento para acomodar os ambulantes do bairro, muitos foram os entraves que atrasaram a entrega do prédio que fica na esquina da Estrada João Antônio da Silveira com a Avenida Economista Nilo Wulff.
Em março deste ano, o Diário Gaúcho mostrou que a inauguração ainda estava indefinida, por conta de pontos em discordância entre comerciantes e a prefeitura.
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De acordo com o presidente da Associação dos Comerciantes do Camelódromo da Restinga Osvaldo da Silva Prates Júnior, 40 anos, no dia 1º de junho os comerciantes receberão as chaves do centro de compras. Dessa data até o dia 15, os ambulantes trabalharão na mudança para o Camelódromo – e concomitante ainda poderão atender em suas bancas nos endereços atuais.
– No dia 8 (de junho), terá um mutirão no Car (Centro Administrativo Regional) da Restinga para entregar os alvarás – explica Osvaldo, citando que os camelôs pagarão R$ 25 de taxas para o alvará e mais R$ 96 de taxa anual dos ambulantes.
Conforme o presidente, serão 48 bancas (38 boxes de lojas variadas e dez de lancherias, definidos em sorteio realizado em janeiro deste ano). Conforme a Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic), foram contemplados, prioritariamente, ambulantes que atuam na Estrada João Antônio da Silveira e na Rua Tenente Arizoly Fagundes.
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Na sexta-feira, dia 17 de junho, os comerciantes estarão prontos para atender ao público – a finalidade de quatro boxes, que totalizam os 52 anunciados pela Smic, ainda não foi definida. Cada banca tem 2m de largura por 2,50m de comprimento.
Osvaldo afirma que o Sebrae irá acompanhar os camelôs.
Conforme a Smic informou em março deste ano, a gestão do centro popular de compras ficará a cargo da associação formada pelos camelôs. Os comerciantes vão dividir despesas como água, luz e segurança. Não haverá cobrança de aluguel por parte da prefeitura.
A obra
Dos cofres públicos, foram gastos R$ 600 mil no primeiro projeto (apresentado em março de 2010, no qual telhado e estrutura metálica seriam reaproveitados do terminal de ônibus da Praça Rui Barbosa), que foi considerado inviável.
O empreendimento que será inaugurado tem área total de 750m² e foi construído como medida compensatória pela Multiplan. O custo foi de R$ 2,5 milhões.