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Problema resolvido

Ônibus adaptados voltam a circular em bairro de Novo Hamburgo e cadeirante comemora

Marli perdeu o emprego por conta da falta de acessibilidade no transporte público da cidade

12/05/2017 - 08h26min

Atualizada em: 12/05/2017 - 08h27min


Após três anos passando dificuldades para conseguir transporte público e se deslocar do Bairro Jardim Rondônia, onde mora, até o Centro de Novo Hamburgo, a dona de casa cadeirante Marli Teresinha Nunes Monteiro, 55 anos, finalmente respira aliviada. Desde o dia 27 de abril, quando sua situação foi retratada pelo Diário Gaúcho, ônibus adaptados voltaram a circular na sua região.

Entre os problemas enfrentados pela moradora com a falta do coletivo, da linha Kroeff/Esmeralda, operado pela Viação Futura, está ela ter deixado o emprego em um ateliê de calçados, em 2014. Isso porque sempre chegava atrasada ao serviço – às vezes, sequer conseguia ir até lá.

Antes da publicação pelo DG, ela recorda que, em "dias de sorte", precisou esperar pelo menos três horas por um ônibus acessível – Marli já chegou a aguardar por mais de cinco horas. Sem o veículo, contava com a ajuda de algum cobrador ou motorista que ligasse para a garagem da empresa e pedisse um veículo com elevador em operação.

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Emprego

No mesmo dia da publicação, Marli foi procurada pela prefeitura de Novo Hamburgo, que garantiu a resolução do problema. A partir daquela quinta-feira, ônibus com elevadores acessíveis em funcionamento começaram a atender o trajeto da linha.

Com a situação do ônibus adaptado resolvida, Marli agora quer um emprego

Nesta quinta-feira, enquanto esperava o coletivo no Centro de Novo Hamburgo para voltar para casa, Marli comemorou a resolução do problema:

– Agora está tudo certo, tenho ônibus para poder sair de casa e não ficar mais de três horas na parada. Só falta conseguir voltar a trabalhar também – conta ela, ainda em busca de emprego.



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